08 agosto 2014

Abalando minhas estruturas - Começando a ler HQ


Nunca fui fã de HQ.
O máximo que eu lia era umas tirinhas no estilo da Mafalda, Calvin e Haroldo e coisas do tipo. Revistinha mesmo que eu lia era Turma da Mônica, mas nunca fui mercado consumidor desta, em geral lia e leio dos outros. 

Muitas são de heróis, outras tantas de um universo dark, normalmente tem personagens mega estereotipados, ainda tem muitas que tem um conteúdo, diálogos e ilustração das personagens femininas (e masculinas) de um jeito ultra mega machistas. Então era uma categoria que muitas vezes eu nem olhava.

Fora que em geral preço das HQs não são nada animadores, fator que também me afasta, pois até gosto de experimentar coisas novas, mas quando são curiosas, me chamam a atenção e tem preço interessante, pois normalmente não me disponho a pagar caro para testar algo, principalmente se eu já tive experiências negativas. Em suma tudo conspirava contra HQ

Para piorar tenho poucos amigos que gostam de HQ, em geral meninos que trouxeram da infância o hábito e em sua grande maioria mantem isso em seu universo particular, não é assunto tratado em nossas rodas de conversa com frequencia, embora eu trabalhe em um ambiente absolutamente masculino.

Acho que o único amigo que tenho que é aficionado mesmo por HQ é o Edson, mas ele curte uma linha bem dark mesmo, meio fim do mundo, reconstruir vida alternativa, idéias que não compartilho embora goste muito do meu amigo :) Acho bacana que depois de muito rala ele conseguiu trabalhar com isso, algo que sei que ele gosta profundamente.

Mas os vídeos da Tatiana Feltrin sobre HQs vem atraindo minha atenção, pois ela mostra vários tipos de HQs. Uma que me chamou a atenção foi a Fábulas (Fables), que são inspiradas nos contos de fadas. Confesso que fiquei curiosa para ler, fui pesquisar e achei disponíveis no site HQ online que tem também várias outras.

Então lá fui eu  mergulhar nesse universo.
Não sou fã de carteirinha da categoria, mas percebi que existem possibilidades que eu vinha deixando de lado. Vou dar uma vasculhada e vários títulos, ver o que me interessa, com o que me identifico e quem sabe não encontro mais uma paixão literária.




Ah, eu sei que eu citei e misturei um monte coisa que tem características diferentes e para uns pode parecer não tem nada haver com essa categoria, como Mafalda por exemplo que tem um lance mais profundo, de protesto contra os problemas do mundo, não tem a diagramação e arte gráfica como foco, mas só quis ilustrar o que eu já li no formato. Porque bem a bem, cada um vai defender a importância do seu.

Sei também que a experiência gráfica de um arquivo digital não se compara ao do impresso, mas como eu não guardo livros para sempre também não vou guardar HQ e também não faz sentido pagar caro em algo que ainda nem sou tão fã. Em resumo, estamos nos conhecendo ainda, então não force a barra senão eu largo :)

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