27 julho 2016

Por uma mala cada vez menor

Já arrastei muita mala pesada por aí. Já paguei muito excesso de bagagem e também já paguei (caro) por mala extra. Já passei muito transtorno com mala grande, como taxi que recusou levar meu grupo de amigos pois todos tinham mala grande embora coubesse no taxi. Também sei que já comprei muita besteira na empolgação da viagem e carreguei esse peso. Isso foi me cansando e comecei a me obrigar a reduzir minha bagagem, pois facilita muito na saída do aeroporto, trânsito nas ruas da cidade e até para acomodar dentro de um carro.

Uma mala pequena evita canseira e gastos com taxi (ter que pagar mais de um para carregar a mala de todos do grupo), evita taxa de excesso de bagagem. Taxa que eu vinha pagando em todas as  últimas viagens. Cheguei ao absurdo de pagar taxa de excesso já na ida :( era uma viagem longa com previsão de frio mas can$sei.

Comecei a pensar mais a sério sobre os itens que levo e compro e fui reduzindo aos poucos. Fui conseguindo reduzir minha mala em viagens para a praia e cheguei a viajar várias vezes (para praia) sem despachar. Inclusive me atrasei para um voo uma vez e não tive nenhum problema pois não tinha que despachar mala, cheguei correndo no aeroporto e fui direto para o embarque. Depois dessa situação, escolhi isso para mim na vida :) Viajar leve. Me esforçar ao máximo para não despachar bagagem. O que aqui no Brasil só é complicado devido ao peso máximo ser apenas 5kg. Então por peso e não por volume eu muitas vezes não consigo.

Quando fui passar 10 dias na Colômbia coloquei como meta levar uma mala pequena. Queria na verdade levar apenas uma mala de mão e por isso comprei essa vermelha linda de bordo com os simbolos e nomes de lugares famosos. Tive que desistir da ideia de levá-la a bordo, pois infelizmente para a América do Sul também valem os ridículos 5kg. Consegui manter a mala pequena e uma bolsa, mas minha mala tinha 8kg.


Então tive que despachar mesmo


Mesmo despachando minha mala vermelha, foi maravilhoso ter mantido minha mala pequena. 
Essa mala preta era da minha amiga, maior do que a minha e mais estufada, pesada para caramba deu muito trabalho pra ela, pois trocamos de cidade 3 vezes e nossos locais de hospedagem tinham muitas escadas. A minha pequenina era tranquila de empurrar por aí e não estava tão pesada, pois ainda deixei um espaço livre (correspondente a uma caixa de sapato) para possíveis compras, já que um de nossos destinos, a ilha de San Andres, é um local cheio de freeshop.

Além dela eu levei a bolsa estilo baú, da primeira foto, com os itens que eu precisava que ficassem mais a mão. Super pesada porque coloquei tudo que era fundamental já que tive que despachar a mala. Na hora de transitar eu só encaixava ela em cima da mala e empurrava sem ter que carregá-la no ombro. Mas até improvisei uma alça transversal (ela não tem) para pendurá-la e permanecer com as mãos livres caso fosse necessário. Mas nem precisei usar. Amo essa bolsa apesar da cara super informal, mas ela tá ralando comigo em toda viagem. Não sei o que farei quando ela detonar, pois as bolsas baú que tenho e vejo por aí são menores e são mais rígidas :(

Eu sabia que só usaria no avião, mas como ela é em tecido ela é leve e fácil de ser dobrada e guardada enquanto não está sendo usada. Mas eu na verdade usei para separar algumas coisas, mais úteis para não ter que abrir a mala toda vez.


Minha amiga sofreu pois levou uma bolsa grande e que realmente não teve utilidade alguma, além de uma bolsa de viagem como bagagem de mão. Então na hora de transitar ela estava com três itens volumosos e pesados. E também pendurados nela.

Mais um reforço para a minha meta de manter mala pequena e o mais leve possível. 
Com a vantagem que não tive que sofrer para aprender isso.

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